domingo, 18 de maio de 2014

Diferença entre a Fé e a Crença



     Todos os homens que despertam do sono profundo da inconsciência e que desejam trilhar um caminho na Terra que faça sentido e que tenha um significado maior, acabam buscando respostas para os seus questionamentos. Normalmente, se perguntam: Quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? O que vim fazer aqui? Qual o sentido de estar vivo?
   Nesse momento, começa um caminho sem retorno. Cada um vai mergulhando em busca de explicações para as suas questões pessoais e, aos poucos, vai encontrando as respostas. No entanto, são poucos os homens que realmente entendem o significado real da vida e se dedicam ao autoconhecimento, movidos por uma energia majestosa de aperfeiçoamento e desenvolvimento. Outros tantos se contentam com o pouco que alcançaram e não se empenham com determinação e vontade para decifrar os mistérios da vida e de si mesmos.
                 

  
   Muitos caminhos são escolhidos para esse crescimento pessoal e o principal deles talvez seja a religião, embora a filosofia e a ciência também sejam seguidos. Na ciência, a lógica e a razão são pontos fundamentais, pois tudo é explicado a partir do intelecto e dos processos lógicos. A filosofia também se utiliza dos processos mentais, onde pensar e compreender o funcionamento das leis é necessário, para que se possa desenvolver uma crença em determinada visão filosófica.
                       


   Aparentemente, as religiões seguem um caminho similar, estabelecendo doutrinas, divulgando dogmas e verdades relativas, pois são abordadas de forma diferente, conforme os segmentos religiosos. No entanto, a base de qualquer fundamento religioso ou espiritual está fundamentada numa palavra muito pequena, mas de uma importância gigantesca no que concerne às mudanças de rumo na vida dos homens: a Fé.
             

  
   Fé é diferente de crença, pois a crença é mental e é estabelecida através de valores e paradigmas que agradam ou não aos homens. A fé não é mental, ela é sentida; é um sentimento que vibra no coração, na essência do ser, sem a necessidade de uma explicação lógica. A fé não pode ser mensurada quantitativamente. Não se pode ter 60 ou 80% de fé. Ou se tem fé ou não se tem.
                      

   Na busca do crescimento espiritual perseguido por muitos na Terra, esse tema é prioritário, pois como é possível crescer ou evoluir, independentemente da religião ou filosofia seguida, sem ter fé absoluta naquilo que lhe é apontado como chave para a purificação ou redenção?
   De nada adianta o conhecimento intelectual de doutrinas espirituais ou de ensinamentos esotéricos sem a fé, que funciona como o elemento libertador. Sem fé, nada funciona, nada se transforma. Através desse aspecto divino, inicia-se um novo caminho e um processo criativo em todo o Universo.
  Por isso, a fé tem que ser cada vez mais desenvolvida pelos homens; todos têm esse potencial divino latente dentro de si, é necessário apenas desenvolvê-lo, alimentá-lo, assim como se faz com o Amor e coma Luz Divina em cada um.

Trecho extraído do Livro "Eu Sou Eternamente Livre" de Luiz Carlos Silveira Dias Júnior. O texto sobre a fé encontra-se nas páginas 112, 113 e 114 no capítulo referente ao Primeiro Raio representado pela cor Azul e dirigido pelo Mestre El Morya. O Primeiro Raio contém a Vontade e o Propósito de Deus. Nesse aspecto Divino, encontram-se virtudes como Força, , Poder, Propósito, Firmeza, Decisão e Proteção Divinas.


Sinopse "Esse é um livro que contém os principais ensinamentos dos Mestres Ascencionados para a Era em que vivemos. Os mestres esperam que os homens que estão em busca da Luz e da Espiritualidade genuína atuem como verdadeiros Focos de Luz na Terra, atraindo e irradiando ao sei redor o Amor, a Luz, o Poder e a Liberdade que Deus oferece aos seus filhos.  Através deste livro, o leitor pode conhecer e mergulhar na palavra dos Mestres Ascensionados e também praticar as invocações e exercícios propostos, com o objetivo de aperfeiçoar-se como ser humano e contribuir para a manifestação visível de um Novo Tempo de Amor e de Harmonia."

sexta-feira, 9 de maio de 2014

 
 
 
METÁFORA da PIPOCA
 
A pipoca é um milho mirrado, subdesenvolvido.

Fosse eu agricultor ignorante, e se no meio dos meus milhos graúdos aparecessem aquelas espigas nanicas, eu ficaria bravo e trataria de me livrar delas. Pois o fato é que, sob o ponto de vista de tamanho, os milhos da pipoca não podem competir com os milhos normais. Não sei como isso aconteceu, mas o fato é que houve alguém que teve a idéia de debulhar as espigas e colocá-las numa panela sobre o fogo, esperando que assim os grãos amolecessem e pudessem ser comidos.

Havendo fracassado a experiência com água, tentou a gordura. O que aconteceu, ninguém jamais poderia ter imaginado.

Repentinamente os grãos começaram a estourar, saltavam da panela com uma enorme barulheira. Mas o extraordinário era o que acontecia com eles: os grãos duros quebra-dentes se transformavam em flores brancas e macias que até as crianças podiam comer. O estouro das pipocas se transformou, então, de uma simples operação culinária, em uma festa, brincadeira, molecagem, para os risos de todos, especialmente as crianças. É muito divertido ver o estouro das pipocas!

E o que é que isso tem a ver com o Candomblé? É que a transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação porque devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro. O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer, pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa — voltar a ser crianças! Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca e os que não estouram são os Piruás!!!!!!!

Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora:
perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro:
pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!
Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela,
lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou:
vai morrer.
Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma,
ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUMMMMM!!!!!!!!!!!!!!!
 

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente,
algo que ela mesma nunca havia sonhado.
 

Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
 
 
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.
 
(extraído do livro "O amor que acende a lua", de Rubem Alves - Editora Papirus)
 
VOCÊ É PIRUÁ.............
OU PIPOCA?????
 
 
Na simbologia cristã o milagre do milho de pipoca está representado pela morte e ressurreição de Cristo: a ressurreição é o estouro do milho de pipoca. É preciso deixar de ser de um jeito para ser de outro.

"Morre e transforma-te!" — dizia Goethe.
 

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Minutos de Sabedoria


            


            Nenhum mal lhe pode acontecer
    Tenha a certeza de que nenhum mal lhe pode acontecer, porque a Força Divina é sua proteção permanente. O mal que lhe acontece talvez seja apenas uma experiência, pela qual você passa. "Mas tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus", mesmo as dores e sofrimentos, as doenças e perseguições.
    Nenhum mal pode atingi-lo, a não ser aquele que você mesmo pratica.


            


         Quem pratica o mal precisa ser elucidado
   Não existem pessoas realmente más. Ou são enfermas ou não têm conhecimento da grade lei de que recebemos exatamente aquilo que damos. Quem é enfermo precisa ser curado. Quem pratica o mal precisa ser elucidado.
   Mas de modo algum podemos agir com ódio e maldade. Procure ensinar aos outros pelo seu próprio exemplo, compreendendo que a maldade é uma situação transitória do homem.



                 

          Todas as dores terminam
     Não se deixe abater pela tristeza. Todas as dores terminam. Aguarde que o Tempo, com suas mãos cheias de bálsamo, traga o alívio. A ação do Tempo é infalível, e nos guia suavemente pelo caminho certo, aliviando nossas dores, assim como a brisa leve abranda o calor do verão.
    Mais depressa do que supõe, você terá a resposta, na consolação de que necessita.
 

Textos do livro "Minutos de Sabedoria" de Carlos Torres Pastorino.